Bright Innocence

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A estranheza do meu Ser.


Lamentável aquela sensação de não ter vontade de fazer absolutamente nada (me encontrava desse jeito até ontem). Queria viajar, dar um tempo, ficar sozinha , mas não muito, queria viver outras coisas, ter coragem suficiente pra criar outras situações, sair da rotina etc.
Fui empurrada, jogada no mundo, jogada as traças, situações que com certeza eu não imaginava viver, mas que agora não dava pra parar no meu do caminho e procurar uma lâmpada mágica para fazer o pedido de sair dali, me senti um passarinho fora do ninho, que apesar da asa aparentemente estar completa, não sabia para onde voar.
 Como um animal, o instinto faz com que a gente sobreviva, disso não há dúvidas. Lidar com o novo sempre foi um problema pra mim, pois é, até agora não me acostumei com os giros de 180º que o mundo dá. Mas tenho sobrevivido com as armas que tenho, acreditado que amanhã o novo se tornará velho, e consequentemente, que essa estranheza toda do meu ser passe.
Que eu me encontre voando, mesmo sem saber o destino certo, mas que eu me encontre de qualquer forma em algum lugar.

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