Você sabe que ela não se importa...

Sophie, a garota dos olhos azuis, doce e amarga, misteriosa, invejada, pouco popular, forte personalidade, a garota mais misteriosa do colégio, a mais difícil de ser conquistada pelos garotos e uma das mais odiadas pelas garotas. Conheceu Thomáz em uma tarde qualquer, por acaso, por falta de algo melhor para fazer naquela tarde, ele, é claro, já a conhecia a algum tempo, pelo menos, era isso que pensava. Trocaram conversas aleatórias, das quais para ela não tinham a menor importância, era apenas um garoto de nome Thomáz, até que ele era simpático, fez esse observação após várias conversas. E as tardes foram se intensificando, nada a ser levado a sério, apenas conversavam demais, sorriam demais e faziam companhia um para o outro. Os beijos foram acontecendo, mais os olhares curiosos mal sabiam da novidade. Alguns meses sem se encontrarem, sem tardes leves e divertidas. Sophie percebeu um múrmurio aqui e outro ali, e logo imaginou, Thomáz abriu a boca. Que situação chata, continuou a pensar. Era pior que isso, ele mentiu, sobre praticamente tudo. Talvez ele precisasse sentir-se melhor, gabar-se, se apegar a um fim que ele criou, talvez as más línguas precisassem de uma vida inteiramente intensa para cuidar. Era só um garoto, bobo e imaturo, que disse ter dado o fora na garota mais misteriosa do colégio, ele sabe que ela não se importa de não ter se apaixonado. Essa garota, doce e amarga, ela mexe com o mundo, ela não muda, ela é mesmo uma incógnita e você sabe que ela não se importa. Você sabe que ela não se importa (The Kooks - Always Where I Need To Be)