Bright Innocence

domingo, 3 de outubro de 2010

Tudo em você

Odeio tudo em você, desde o começo. Esse jeito de muleque, imaturo, irresponsável. Eu odeio você por ter sido meu amigo, eu odeio você por pensar que a vida é festa, eu odeio você por não me fazer bem como antes, eu odeio você por ter contado mentiras, eu odeio você por ter sido o responsável por esse zum-zum-zum na minha vida, por ter inssistido, perssistido e no final...dessistido. Eu odeio você, juro que se você estivesse aqui te partiria ao meio. E duas semanas sem ouvir sua voz não quer dizer nada, ainda preciso saber se você está bem, é tão ridiculo. É ridiculo saber que quando te ver metade desse ódio vai passar, mesmo que nunca passe tudo, ridiculo saber que meu coração ainda será capaz de perguntar será que ainda temos chance? Odeio tudo em você, me sinto lisonjeada por saber que somos opostos, nunca daríamos certo, posso respirar aliviada. Só preciso lhe dizer o quanto te odeio, que você precisa ser magoado para aprender. Odeio como nunca penso em você e sinto sua falta, mesmo sentindo um pouquinho todos os dias. Não suportaria ouvir sua voz hoje, mais eu queria tanto o seu abraço, me apeguei demais, gosto da maneira como você age quando eu estou falando demais, e como você me protege e me diz que tudo vai dar certo. Agora novamente você é o motivo da minha raiva, e não dá pra receber um abraço teu, por melhor que seja. Existem mágoas depois do fim, e toda ação estúpida gera uma reação inevitável. Eu só preciso te dizer, que não quero mais pensar em você. Porque você me faz bem e me faz mal, preciso acabar com isso antes que só me faça mal, então todas as lembranças do quanto nos fazíamos bem como amigos irão desaparecer, como o nosso estranho amor.

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